Professora da Faetec ganha bolsa de estudos na França

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Após receber uma bolsa de estudos, oferecida pelo Consulado da França no Brasil, a professora da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) Andreia Matias está com as malas prontas para sua viagem rumo à Europa. O curso, que irá acontecer em dezembro na cidade francesa de Vichy, vai preparar a docente para que lecione a disciplina de acordo com a necessidade de cada profissional, a depender da área de atuação.

Com os estudos, Andreia poderá promover o ensino da língua francesa aos profissionais dos mais diversos campos de trabalho. Isto é, ao lecionar o idioma, seus alunos terão aulas com assuntos específicos para sua área de ocupação.

A professora conta que o processo para conquistar a bolsa começou ainda em 2020, antes do início da pandemia de covid-19. “Você vai assistindo aos congressos, vai participando e avançando. Eu nem acreditava muito que sairia essa bolsa pelo contexto que estamos vivendo. Acredito que é um primeiro passo para a Faetec estabelecer uma parceria com o Consulado. A formação dos professores é enriquecedor para eles e para os alunos”, relata Andreia.

A bolsa, oferecida pelo Consulado Francês, visa promover formação para os professores das escolas públicas. “Como é para um público específico, o professor é quem deve elaborar e conceder todo o material. Ele não vai apenas utilizar um livro, vai também conceder o material em função do público que está atendendo. Para isso, é necessário que, primeiro, o professor se informe sobre a área e as competências que o aluno precisa para o trabalho”, explica a docente sobre o formato da qualificação.

Na Faetec os cursos livres de idiomas possuem quatro módulos. O nível Básico 1, o Básico 2, o Intermediário 1 e o Intermediário 2. A cada módulo que o aluno faz, ele ganha uma certificação. A duração é de um ano para o nível básico e um ano para o nível intermediário.

Andreia possui mestrado e doutorado na área de estudos linguísticos voltados para o Francês. Ela conta que sempre gostou de aprender novos idiomas e a língua francesa entrou na sua vida por não ter condições financeiras de estudá-la. “O único caminho que eu tinha era ir para a faculdade. Eu nem pensava muito na questão do professor, era mais a oportunidade de aprender a língua”, afirma.