Formada primeira turma de Higienização, Pequenos Reparos e Conservação Básica de Documentos em Papel da FAETEC

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Mais um momento para ficar na memória. A Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) realizou nesta terça-feira, dia 24, a cerimônia de entrega de certificados do curso de capacitação em Higienização, Pequenos Reparos e Conservação Básica de Documentos em Papel. A formação foi promovida pela Fundação em parceria com o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj).

Esta é a primeira turma formada pela FAETEC, com a capacitação de 12 profissionais que atuaram na própria instituição, viabilizando o trabalho de catalogação do acervo realizado pelo Centro de Memória da Fundação. Durante a entrega de certificados dos concluintes discutiu-se a importância da preservação de documentos, da qualificação de profissionais nesse campo e do belo trabalho desenvolvido pela Rede.

A superintendente da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, Maria Cristina Lacerda, que esteve presente ao evento, falou da importância do papel de Centros de Memória no país e de iniciativas como a da FAETEC em preparar profissionais para preservar a própria história.

– No Brasil, não temos a tradição de conservar a memória da Educação nacional, embora todo país desenvolvido cultive a própria memória. Por isso, centros de memória, como o da Fundação, são essenciais para mudar essa realidade – destacou a superintendente da SECT.

Desde o início, o projeto visava qualificar pessoas que pudessem digitalizar fotos, documentos e catalogar o acervo da Rede, desde o surgimento de centenárias escolas, como o Iserj, e as Escolas Técnicas Ferreira Viana, Henrique Lage, Silva Freire, Marechal Hermes e República. Os alunos foram preparados para atuar com limpeza mecânica básica, higienização de mesa, reparos com material adequado, entre outras orientações.

A partir dessa qualificação, realizada ao longo do último ano, o Centro de Memória atendeu antigas demandas da FAETEC: Tabela de temporalidade, Mostra de Cinema, e Digitalização e Catalogação de Acordos e Convênios. O trabalho de maior destaque foi a execução do projeto “Se essa rua fosse minha”, em que foram homenageados profissionais de sucesso com a nomeação em diversos espaços da Fundação.

– Quero lembrar que uma memória resgatada e preservada fornece subsídio para se compreender o presente e se projetar o futuro. Sem esse pressuposto, corremos o risco de estar sempre recomeçando do zero. Por isso, agradecemos a acolhida e o ensinamento dos especialistas do Aperj. Foi um trabalho renovado e gratificante – ressaltou a formanda Maria Graças Duque.