Educação Superior da Faetec realiza Aula Magna sobre justiça social e ética

Palestra foi ministrada pelas educadoras Malvina Tuttman e Maria Cristina Lacerda no auditório do Museu da República

A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) reuniu, na última terça-feira (20/09), dois grandes nomes da formação educacional do Estado do Rio para tratar da "Formação de uma Sociedade Ética, Justa e Laica", tema da Aula Magna das professoras Malvina Tuttman e Maria Cristina Lacerda. O encontro, organizado pela Diretoria de Educação Superior (Desup) da Faetec, aconteceu no auditório Apolônio de Carvalho, localizado no Museu da República, no Catete, Zona Sul do Rio.

 

Fotos: Felipe Corrêa / Faetec

 

Convidados pelo diretor da Desup, Fernando Mota, compuseram a mesa o vice-presidente da Faetec, Miguel Badenes, representando o presidente Tande Vieira; o chefe de Gabinete, Ubirajara Cabral Jr.; e a diretora da Educação Básica e Técnica, Leila Antunes. Além de narrarem a trajetória profissional, as palestrantes abordaram os desafios de manter a propagação de conhecimento, levando em consideração ações éticas que envolvam toda a sociedade de forma participativa.

 

 

Para a professora Malvina Tuttman, a importância de discutir temas dessa relevância é gerar novos olhares sobre como é feita a formação dos profissionais da Educação no Brasil, além de questionar o legado para a construção de uma sociedade mais unificada.

– Mais do que uma proposta administrativa, a gestão participativa é uma atitude que objetiva a agregação dos diferentes atores da vida universitária, rompendo com o poder hierarquizado e investindo no compartilhamento de ideias – avaliou.

A educadora Maria Cristina Lacerda aproveitou para expor exemplos reais de sucesso na formação de base e lançou luz sobre o tratamento dado aos profissionais que desempenham a pedagogia aplicada a pessoas com deficiência, relembrando sua passagem pela escola de referência Favo de Mel, também da Faetec.

– Posso dizer que, nesses anos dedicados à Educação, aprendi mais do que ensinei. É preciso repensar a formação do professor para que todos sintam-se incluídos, principalmente os que trabalham com a educação especial, que precisa de atenção, dedicação e integração – afirmou a professora.