Papo reto 3.0: ciclo de debates agita Adolpho Bloch

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Cultura negra e militância, a relação entre arte e loucura e as neuroses da vida cotidiana integram a pauta da terceira edição do Papo Reto, que termina nesta quinta-feira (06/10), na Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch (ETEAB). Foram três dias de debates, organizados pelos alunos do Curso de Eventos. 

Com o tema “Apropriação cultural”, o primeiro encontro do Papo Reto, terça-feira (04/10), reuniu Edijones Pereira, diretor do CA Paulo Freire, ligado ao curso de Pedagogia da UERJ; Mariane Silva Duarte, integrante dos coletivos Claudia Silva e Conafro; Luan Luiz, do Movimento Baixada Preta; e Ana Paula Patrocínio, também do Conafro. A mediação ficou a cargo de Renata Silêncio, professora do Curso de Eventos da ETEAB.

O preconceito que ronda o trabalho de artistas diagnosticados com doenças mentais foi o ponto de partida para as reflexões dos convidados da mesa de quarta-feira (05/10). Mediados por Kelly Santos, coordenadora do Curso Técnico de Eventos da unidade, participaram do debate o produtor cultural e psicólogo João Queiroz de Araújo, mestre em Psicologia Social; a pedagoga e educadora popular Daniella Bargas, que também atua como atriz na Companhia Teatro de DyoNises (Hotel da Loucura); a advogada Débora Regina Nascimento; e a arte-terapeuta e pedagoga Daniela Marques da Silva.

A discussão em torno de questões como a busca por aprovação social e a dependência de tecnologia, entre outros “Transtornos modernos”, encerra o evento, na manhã desta quinta-feira (06/10). Como convidados da mesa, Marcelo Santana, doutor em Psicologia e professor da Universidade Cândido Mendes; Fernanda Abreu, mestre em História pela UniRio; o professor Ricardo Valença; a publicitária e professora de Design Priscilla da Silva Lopes Gavilão Faria; e a professora de dança Caroline Abreu, coordenadora artística da Art’Dance Centro de Dança. O encontro tem a mediação do professor Luiz Carlos Sant’ana.