Faetec renegocia contratos e reduz custos em 40% antes do retorno das aulas

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Serviços de manutenção, limpeza, alimentação e segurança recomeçam na próxima quarta-feira (22/02). Toda a equipe da Secretaria, servidores, voluntários e membros da comunidade escolar farão mutirão nos dias 4 e 5 de março

 

O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, Pedro Fernandes (foto abaixo), anunciou, nesta segunda-feira (20/02), que renegociou os contratos da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e conseguiu, com isso, redução de 40% nos custos de cada um. Segundo Fernandes, a economia não afetará a qualidade dos serviços prestados e possibilitará que as unidades estejam em bom funcionamento no retorno das aulas, marcado para o próximo dia 6 de março.

 

Antes disso, porém, a equipe da Secretaria, servidores, voluntários e membros da comunidade escolar farão um grande mutirão – nos dias 4 e 5 de março – para deixar salas de aula, refeitórios e laboratórios, além da área externa dos campi, prontos para serem utilizados. Fernandes garantiu ainda que, nesta quarta-feira (22/02), os fornecedores voltam ao trabalho. “Gostaria de agradecer pais e alunos pela compreensão e engajamento no grande mutirão que estamos planejando para deixar as escolas prontas para o reinício das aulas. Conseguimos esse comprometimento mostrando que vamos fazer uma gestão consciente do recurso público”, acrescentou.

 

 

 

Parcerias

 

O secretário comentou ainda que, durante sua gestão, vai priorizar as parcerias. Na semana passada, ele visitou Clínicas da Família e verificou que há, nelas, salas e horários ociosos. “A Faetec pode entrar nesses locais e oferecer cursos gratuitos para a comunidade. A parceria é o segredo do sucesso. Precisamos chamar as prefeituras para atuar junto”, reforçou. Também na semana passada, Pedro Fernandes teve uma reunião, no Tribunal de Justiça, com representantes da Vara de Execuções Penais (VEP) e da Fundação Santa Cabrini e com o presidente da Faetec, João Marcos Borges Mattos, para falar sobre atuação conjunta.

 

 

Apenados

 

 

“A gente precisa colocar os apenados de baixa periculosidade e que já têm tempo para acessar o regime semiaberto para trabalhar para a sociedade. Esse profissional custa 60% menos do que qualquer outro da CLT. É também um profissional que, se empregado, vai ajudar na redução da superlotação das cadeias e na ressocialização”, explicou. O secretário afirmou que, em princípio, seriam 400 apenados que receberiam especialização da Faetec para serviços que, hoje, custam caro para o estado, como a lavagem de roupas para abrigos e a manutenção elétrica de prédios públicos, por exemplo.