Alunos da Escola Pública Estadual Ferreira Viana desenvolvem robôs de última geração

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Já pensou em ter uma casa inteligente que acende e apaga luzes, abre e fecha portas controlados por um celular? Ter robôs marionetes para um teatro de crianças acessado remotamente? Criar um braço robótico capaz de realizar tarefas do dia a dia? Ter robôs capazes de resgatar vítimas de incêndios? Estes projetos existem e foram criados por alunos da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana (ETEFV), no Maracanã, nas aulas de robótica do professor de física César Bastos. 

Todas as quintas-feiras, às 18h30, cerca de 20 alunos dos cursos técnicos de Eletrônica, Eletrotécnica, Edificações, Mecânica e Telecomunicações passam duas horas no laboratório de criação da escola aprendendo a desenvolver projetos de inclusão tecnológica. No primeiro semestre os alunos iniciam a familiarização com sensores, motor e robôs. No ano seguinte, começam a criar um projeto e, no último ano só permanecem os alunos que fizeram um projeto e estão dando continuidade

O curso de Robótica foi criado, em 2009, pelo professor César com a ideia de oferecer, aos alunos da ETEFV, uma oportunidade de praticar os conceitos estudados, inicialmente nas aulas de Física, integrando as abordagens nas diversas modalidades de cursos técnicos da unidade. “Devido ao grande interesse dos alunos passamos a oferecer as aulas de robótica regularmente desde 2010 com o apoio da direção da escola. A disciplina é para alunos de 14 a 18 anos, mas para entrar no seleto grupo de alunos é necessário fazer uma redação sobre robótica e ser aprovado pela banca formada por mim e psicólogos da escola”, afirmou o professor.

Em 2014, o projeto de Robótica da ETEFV ganhou o prêmio de Gestão de Qualidade ISO. Além das atividades de Robótica os alunos participam anualmente de competições científicas e eventos apresentando os projetos desenvolvidos. O laboratório tem diversos projetos, além  dos já mencionados. No laboratório há robôs dançarinos e aeromodelismos feitos com sucatas, baterias e sensores. Cabe ressaltar que os projetos e brinquedos desenvolvidos realizam as mesmas funções e habilidades de máquinas, robôs e brinquedos comercializados no mercado tecnológico.