Ex-alunos da Faetec estreiam peça em reflexão sobre espiritualidade e diversidade
- Detalhes
- Publicado em Sexta, 01 Novembro 2024 18:47
Com uma narrativa sensível e envolvente, a peça “Elisa - Um Conto Umbandista” chega aos palcos para despertar uma reflexão profunda sobre espiritualidade e aceitação da diversidade. Dirigida por Karla Gabriela, ex -aluna da Escola de Teatro, da Faetec Quintino, a produção será apresentada no Teatro Miguel Falabella, localizado no Norte Shopping, no dia 8 de novembro, às 18h30. Outra apresentação ocorrerá no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, no dia 10 de novembro, às 19h.
“A nossa peça é um projeto independente, sem patrocínios, realizado com dedicação e amor por toda a equipe. Acreditamos na urgência da mensagem que queremos transmitir e na importância de discutir temas como diversidade e aceitação”, ressalta a diretora da dramaturgia, Karla Gabriela.
A obra, escrita por Lucília Costa, traz à tona a história de Elisa, uma menina índigo de 7 anos que, através de seus dons extraordinários, ensina importantes lições de amor e empatia. O espetáculo celebra a pluralidade e as tradições de matriz africana, promovendo uma mensagem de aceitação e respeito.
Um dos destaques do elenco é Adriano Henrique, ator com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que interpreta Conchinha, uma criança de Umbanda. Segundo Karla Gabriela, que conheceu Adriano na Escola de Teatro da Faetec de Quintino, sua atuação é essencial para a narrativa.
”Tenho muitos planos para o meu futuro, a minha perspectiva é agora atuar no cinema, na TV, nos filmes, nas novelas, nas séries, no teatro musical e atuando também como modelo em todas as áreas. Estou muito feliz em fazer parte desse elenco, espero e confio que todos os meus sonhos possam ser realizados e que essas portas se abram para mim em breve”, enfatizou o ex-aluno, Adriano Henrique.
A peça é enriquecida pela presença de alunos e ex-alunos da unidade, que trazem suas experiências para o palco e colaboram para a diversidade do elenco. “Estamos felizes em contar com um time tão plural, que reflete a riqueza de vozes e histórias da nossa sociedade”, comenta Karla.