Conheça a Olimpíada na qual 10 alunos da Faetec foram destaques
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- Publicado em Terça, 21 Dezembro 2021 14:41
Estudantes conquistam três medalhas de ouro, três de prata e quatro de bronze
Ao longo do ano de 2021, inúmeros alunos da Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) se destacaram nas mais diversas competições que ocorreram. Em uma delas, a XXIV Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), dez alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental República foram medalhistas. Eles conquistaram três medalhas de ouro, três de prata e quatro de bronze.
A aluna do 9° ano da Faetec, Marina Angelo Da Vitória Mourinho, de 15 anos, conquistou medalha de ouro na prova da OBA e medalha de bronze na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), que diferentemente da primeira, constituída por uma prova teórica, ela consta de uma competição prática de lançamento de foguete. A jovem, que já havia obtido ouro na edição de 2020, contou que as aulas de matemática foram fundamentais para que ela pudesse participar das competições.
“Eu gosto muito de ler e aprender coisas novas. A professora de matemática apresentou esta proposta para a turma e eu me interessei na hora, pois já tinha participado de outras olimpíadas antes”. Ela falou ainda do quanto gostou de ter participado e ganhado: “foi uma surpresa, eu não estava esperando ganhar ouro, talvez prata, mas não ouro. Eu fiquei muito contente, meus pais gostaram muito e foi divertido participar”, conta animada Marina.
A disputa ocorreu com o intuito de intensificar nos adolescentes o interesse por ciências, especificamente Astronomia e Astronáutica. O evento ocorre anualmente e é direcionado a estudantes do primeiro ano do Ensino Fundamental até o último ano do Ensino Médio, sejam eles matriculados em escolas públicas ou privadas. Em 2021, aconteceu a 24° edição da competição.
Excepcionalmente este ano, devido à pandemia, a disputa foi realizada de forma híbrida, presencial e online. Foi permitido aos alunos, que dispunham de computador e acesso à internet, realizar as provas de casa. Já aqueles que não tinham tais condições puderam realizar as etapas presencialmente nas escolas.
A competição é dividida em duas partes: a primeira é composta de uma prova de ciências e aeronáutica e a segunda, é constituída pela MOBFOG. O desafio consiste na elaboração de um foguete que, devido ao período pandêmico, não pôde ser físico. Como alternativa, foi desenvolvido um software que possibilitou a criação de um foguete virtual. O objetivo era que a trajetória do foguete tivesse o maior apogeu possível.
Pyetro Silva Ribeiro, de 13 anos, é aluno do 9° ano e foi medalhista de bronze na MOBFOG. Sua mãe, Suzana Meire da Silva Ribeiro, falou do orgulho que sente do seu filho, que sempre obteve bons resultados nos estudos.
“Vejo essa conquista de uma forma bem legal. Ele pretende ser militar e, como gosta de ciências, vamos ver se vai se formar em farmácia. É uma coisa que ele faz com satisfação”, avalia Suzana, mãe do estudante Pyetro Ribeiro.