Estudantes do Iserj participam de oficinas sobre História Indígena e Direitos das Crianças e Adolescentes

Neste mês, estudantes do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj), unidade pertencente à Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), participaram de oficinas educativas que abordaram temas importantes como a História Indígena e os Direitos das Crianças e Adolescentes. As atividades contaram com a presença de historiadores e especialistas, que estimularam o pensamento crítico e o debate entre os alunos do 8° e 9° ano.

O evento foi dividido em dois dias e, no primeiro deles, as historiadoras Beatriz dos Santos da Silva e Vitória Luyza Cardoso Barbosa ministraram a oficina "Indígenas na História e Fontes Históricas: cidadania, e assimilação – entre o ser e não ser indígena". A atividade teve como objetivo promover a análise de fontes históricas que retratam diferentes períodos do Brasil e discutir a tentativa de apagamento das identidades indígenas ao longo da história.

Já no segundo dia, os professores Arthur Caser e Lier Pires Ferreira conduziram uma conversa com os estudantes sobre o tema “O Livro Didático Amplitude – História e os Direitos das Crianças e Adolescentes”. Durante a apresentação, os professores discutiram a representatividade no conteúdo escolar e a importância do protagonismo juvenil na construção de uma educação emancipadora. Após a exposição, um debate foi realizado, abordando questões centrais como a valorização da diversidade e o papel fundamental da educação no empoderamento das novas gerações.

A professora de história e organizadora do evento, Janete Ribeiro, destacou a importância dessas atividades: "Essas oficinas são fundamentais para que nossos alunos possam enxergar a história sob diferentes perspectivas, especialmente no que diz respeito ao protagonismo dos povos indígenas e ao reconhecimento dos direitos das crianças e adolescentes. Trazer esse tipo de debate para a sala de aula é uma maneira de formar cidadãos mais conscientes, críticos e comprometidos com a diversidade e a justiça social”, ressalta a professora.